Em 2012 insistimos.
Sem saber se o que estávamos engolindo era água ou ar, insistimos.
Em meio a inseguranças de toda ordem e carcaças a serem destroçadas com bombas atômicas internas, insistimos.
Insistir não é cômodo. Cômodo é desistir; é ir embora sem olhar pra trás levando só algumas lembranças e muito mais motivos que fazem com que acreditemos que tomamos a melhor decisão. Típico do individualismo (e não individualidade).
Insistir cansa. Cansa porque não sabemos se temos força e muito menos porque queremos força pras mesmas coisas que achamos que vai acontecer. Aquelas repetições que nunca descobrimos porque caímos novamente. Cansa.
Mas insistir é uma causa. É a luta consciente ou não de caminhos que, em processos coletivos, nos faz superar etapas. As vezes pular etapas e voltar um pouco; aprender, apreender, refazer, reacreditar, realinhar, desalinhar.
É saber que não mudaremos tudo, mas não desistimos de tentar mudar. Porque mudar é uma exigência do coletivo que insiste. E assim, vamos compreendendo que as vezes estamos certos, as vezes errados. Mas com a certeza que estamos!
Esse foi o tal 2012.
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