terça-feira, 22 de dezembro de 2009

4° Panetone Cênico congregou para 2010

Houve, dia 19 e 20 de dezembro de 2009 mais uma celebração das artes cênicas em Suzano: o 4° Panetone Cênico.

Deve-se salientar que, desta vez, foi incrível a participação dos artistas no evento tanto nas apresentações oficiais como nas intervenções. Não há como negar, pra quem esteve no evento, como o público gosta de participar de uma forma bem dinâmica.

Me perguntaram o que eu achava das peças que por lá passaram - 16 ao todo. Disse que não conseguia avaliar por esse ângulo, por dois motivos básicos: não vi todos os espetáculos e também porque a maioria tiveram que se adaptar ao pouio tempo que tiveram para montar suas coisas.

É por isso mesmo que acredito na força do Panetone. É um envolvimento que, sem a classe artística, simplesmente não acontece. E saibam que nada tem a ver com dinheiro ou cachê que os grupos recebem - que costumo chamar de ajuda de custo. Esse sucesso tem a ver com o compromisso que cada um teve para chamar seus convidados não somente para suas peças ,ams também para a atividade inteira.

Esse teve um gosto a mais porque a APAC teve um comprometimento com o público. Sorteou panetones, camisetas e brindou a platéia que ficou na parte da manhã com um humilde mas precioso café da manhã.

E quando pensamos no público, acho que pensamenos no teatro também. Porque estamos respeitando aqueles que saíram de suas casas com o comprometimento de se divertir. Isso é formação de público e preocupação com o movimento que está se organizando e acredito que em pouco tempo será referência em política cultural na região.

Agora meus amimgos, é descansar. Temos grandes missões a cumprir ano que vem e as coisas virão a galope. Que tomemos cuidado para que não sejamos atropelados.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fiz o que Tinha de Fazer

A Troupe Parabolandos realizou um encontro muito sensivel nesse domingo (20/12/2009) na 4ª Edição do Panetone Cênico.

Com a apresentação do mais novo espetáculo do grupo, O Conto de Beatriz, o grupo avança em conceitos que já faziam parte das pesquias que realizavam e que, agora, se mostra mais amadurecido.

A peça abre uma outra chave na cabeça da platéia que já vem acompanhando as peças anteriores. Cenário, figurino, maquiagem e a própria interpretação fazem toda diferença pra contar a história de uma menina que não consegue levar adiante suas vontades e é obrigada a perceber que o mundo não é movido a meritocracia.

Por optarem numa montagem ligada a um tipo de fábula, conseguimos transportar essa história pra qualquer lugar, em qualquer tempo a partir do repertório de cada um. Até parece óbvio não é mesmo?

Mas não é.

Na região, poucos grupos se preocupam com esses cuidados estéticos. Querem contar uma história e não refletem sobre ela. Tem grupos que praticamente usam a roupa do dia-a-dia em cena e acham que isso não informada nada, ou pior, acham que informa uma coisa e acaba informando outra. Pura falta de reflexão e pesquisa sobre o tema.

E não é o fato de serem amadores ou profissionais. É que em grupos de teatro, principalmente aqueles que conseguem permanecer juntos por um tempo, de tanto fazerem peças juntos, chega uma hora que acontece um fenômeno que chamo de 'ENCONTRO".

Um encontro, em primeiro lugar, dos atores e atrizes em cena. Nesse caso é perceptível como todos eles se apoderaram dos elementos cênicos propostos. A peça está na mão do elenco. Para onde quer que a platéia olhe, lá verá o personagem e seu conflitos internos revelados.

Um encontro entre texto e montagem. Ao escolher um texto meio fábula, aprofundam o tema que já norteia o grupo (ABsuRdO) e acertam na mosca.

Um encontro entre grupo e platéia. Essa montagem trata a platéia com respeito ao mostrar, sem pieguice, com uma história pode ser contada e passar grandes sentimentos e posturas perante a vida. E trata a platéia com inteligência - coisa rara hoje em dia em montagens.

Sendo assim, eu, que estive na platéia, me senti muito privilegiado em estar junto de amigos tão queridos, tão competentes e tão parceiros do Teatro da Neura.

No encontro deles, vejo o nosso também.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fim de Ano para o Neura



Este ano, para o Teatro da Neura, pelo menos no que se refere a suas atividades artísticas, acaba dia 19 e 20 de dezembro com o Panetone Cênico de Suzano. Com a apresentação de Restos - uma anti-comédia, vamos partir para descansar de algumas de nossas obrigações mais prazerosas que é criar e fazer teatro.

Esse ano tivemos algumas perdas e muitas conquistas. Resolvemos, em planejamento, deixar aberta nossas veias, ou parte delas, para que as pessoas pudessem acompanhar o processo de criação de Antigona e, quem tivesse a curiosidade, ver mais de perto o que foi tudo aquilo.

Essa atitude amadureceu o grupo em várias formas. Mas acho que a principal foi perceber que funcionou. Seja lá como foi que se deu a construção do projeto, funcionou.

Criamos uma peça muito empolgante para nós, mexemos com as estruturas de nossa própria forma de trabalhar, percebemos que a formação individual foi fundamental para que chegássems - chegamos? - na tão sonhada e buscada excelência, alguns de nós não suportaram a carga e outros vieram com a alma aberta para o peso que fosse.

Não sei dizer ainda qual o prognóstico do grupo, mas sei que poderá ser bem promissor. Estar focado no trabalho vai nos ajudar a construir novas formas de propagar a idéia de que vale a pena ser artista e produzir uma obra que respeite a inteligência de quem nos vê.

Esse blog continua atento a algumas manifestações do mundo.

E para esse blog, esse ano está longe de acabar.

Abraços do Teatro da Neura, e venham, se puderem, festejar conosco nossa última apresentação.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Outras Palavras

Fico aqui imaginando até quando figuras que se sustentam pelo que fizeram no passado de bom ainda se acham gabaritadas a dizer alguma coisa sobre a qual não entendem nos dias de hoje depois de fazerem tanta besteira.

Sim, no topo dessa lista está o sr. Caetano Veloso. Ao declarar a Folha de S. Paulo - claro! - que Lula é analfabeto, criou um constrangimento que até ele mesmo teve que desfazer em Portugal.

Teve que engolir o fato de que o fenômeno das letras estar sendo substituído pelo bom senso da maioria da população desse país que cansou de ver apenas "os inteligentes" e "os que sabem tudo" falando dos pobres quando na realidade estão falando daqueles que só vêem na televisão.

Teve que engolir a infelicidade de saber que sua arte não é mais querida pela maioria da população que um dia já o adorou e que agora prefere ouvir outros sons descobertos por programas culturais espalhados pelo Brasil promovidos pelo Governo Lula. E, pior, tocar para uma classe média brasileira que, cá entre nós, ninguém merece né - nem nós.

Teve que engolir sua arrogância de saber que não poderá fazer cara de Regina Duarte e passar como um deus baiano que tudo fala e nada ouve.

Teve que engolir o descrédito de suas palavras que não conseguem mais reverberar pela sua arte e sim pelas suas palavras desmedidas e, ultimamente, desacreditadas.

Agora, depois de dizer que não disse e tentar pedir desculpas em falas que poucos - de propósito - entendem, tentará levar sua vida artística adiante antes que ele mesmo desmonte com baboseiras que só aplaudem os médio classistas de plantão que assinam Tv a cabo, pagam seus carros OKM em 68 prestações, se esfolam pra pagar o colégio particular dos filhos mimados e carentes de afeto e, quando se sentirem mais relaxados, num sábado de noite, após assinar um filme pay-per-view, ouvirá Caetano e suas palavras ao vento (do 12º andar, é claro).

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Carta de Repúdio a Organização da Conferência Estadual de Cultura


Realizada dia 26 de novembro de 2009
MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA - SÃO PAULO
Nós delegados e delegadas do Poder Público e Sociedade Civil repudiamos a forma arbitrária da organização da Conferência Estadual de Cultura. Queremos manifestar o nosso repúdio ao Governo do Estado de São Paulo que trata os municípios com desrespeito e os participantes desta conferência como meros observadores(as), sem direito de reconhecer previamente as propostas encaminhadas pelas cidades que realizaram suas etapas municipais, sem direito ao debate e nem mesmo a cópia do regimento interno proposto, deixando assim a conferência sem regras aprovadas pela plenária.

A estrutura oferecida aos debates temáticos não permitiu qualquer condição para sua realização, o debate que reuniu mais de 800 pessoas nos cinco grupos foi inviabilido pela falta de espaço e estruturas, cerceando a troca de idéias, as discussões fundamentais e imprescindíveis a esse tipo de atividade.

Problema agravado pela postura intrasigente e autoritária da Comissão Organizadora, causa indiganaçã e perplexidade este descaso com um assunto tão caro quanto a cultura em pleno século 21.

O Govenrno Federal atingiu a chamada de 60 Conferências no país em 6 anos, das 100 que foram realizadas desde 1941 no Brasil. O Governo do Estado de Sâo Paulo por outro lado não demonstra nenhuma simpatia ao diálogo com a sociedade civil organizada.

A Conferência Estadual é mais um desses exemplos. Queremos enfatizar que a Conferência de Cultura não é propriedade do Governo Estadual, da mesma forma como a plenária de uma conferência deve cumprir o papel soberano.

É visível que mesmo com todas as dificuldades representando uma parcela expressiva que tem fome de debater, construir e transformar é preciso ampliar os espaços para essas manifestações, no limite que esse Governo do Estado respeite os meios que foram conquistados pela população brasileira, como as conferências.

APOIO: MOVIMENTO 27 DE MARÇO, ASSOCIAÇÃO CULTURAL PHOTO CINE CLUBE CHAPARRAL, CEPIS CENTRO DE CIDADANIA , ASSOCIAÇÃO DE DANÇA DE SUZANO E ALTO TIETE, APAC SUZANO, COLETIVO CENICO DE SUZANO, E DIVERSAS OUTRAS ASSOCIAÇÕES QUE ASSINARAM O REPÚDIO E QUEM MAIS ADERÍ-LA , FAVOR REPASSAR TEMOS UM COMPROMISSO COM A CULTURA E O FAZER ARTÍSTICO NESTE PAÍS!!!!!!!!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fim de temporada. Início de uma longa jornada


A temporada de Antígona 2009 encerrou dia 22 de novembro.

Em meio a muita ansiedade e algumas vitórias importantes, saímos ocm a sensação de missão cumprida - pelo menos a primeira etapa.

Sabemos que ainda resta muito a fazer e percebemos que o espetáculo tem uma vitalidade com a contemporaneidade incrível, o que nos favorece a nos divertir mais.

Ano que vem estaremos mais confiantes e prontos pra grandes empreitadas que sabemos que nos trarão uma experiência enorme. Com um elenco bem afiado com o projeto, expandir esse público que, tão generosamente nos visitou em novembro em Suzano, está em nossos planos.

Lidar com um texto bom tem essas vantagens pois sabemos que sempre acontecerá encontros estéticos e filosofóciso e tudo o mais gratificantes.

Que venha 2010 com as novas conquistas do Teatro da Neura que estará afinado com um momento incrível desse país que é, dentre outras coisas, eleger uma mulher para presidente do Brasil.

Será bem divertido.

Uma despedida para FHC


Leiam no blog Brasília Eu Vi, de Leandro Fortes:

Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre.
Em nome de uma política nebulosa emanada do chamado Consenso de Washington, mas genericamente classificada, simplesmente, de “privatização”, Fernando Henrique promoveu uma ocupação privada no Estado, a tirar do estômago do doente o alimento que ainda lhe restava, em nome de uma eficiência a ser distribuída em enormes lucros, aos quais, por motivos óbvios, o eleitor nunca tem acesso.

Das eleições de 1994 surgiu esse esboço de FHC que ainda vemos no noticiário, um antípoda do mítico “príncipe dos sociólogos” brotado de um ninho de oposição que prometia, para o futuro do Brasil, a voz de um homem formado na adversidade do AI-5 e de outras coturnadas de então. Sobrou-nos, porém, o homem que escolheu o PFL na hora de governar, sigla a quem recorreu, no velho estilo de república de bananas, para controlar a agenda do Congresso Nacional, ora com ACM, no Senado, ora com Luís Eduardo Magalhães, o filho do coronel, na Câmara dos Deputados. Dessa tristeza política resultou um processo de reeleição açodado e oportunista, gerido na bacia das almas dos votos comprados e sustentado numa fraude cambial que resultou na falência do País e no retorno humilhante ao patíbulo do FMI.

Isso tudo já seria um legado e tanto, mas FHC ainda nos fez o favor de, antes de ir embora, designar Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, o que, nas atuais circunstâncias, dispensa qualquer comentário.

Em 1994, rodei uns bons rincões do Brasil atrás do candidato Fernando Henrique, como repórter do Jornal do Brasil. Lembro de ver FHC inaugurando uma bica (isso mesmo, uma bica!) de água em Canudos, na Bahia, ao lado de ACM, por quem tinha os braços levantados para o alto, a saudar a miséria, literalmente, pelas mãos daquele que se sagrou como mestre em perpetuá-la. Numa tarde sufocante, durante uma visita ao sertão pernambucano, ouvi FHC contar a uma platéia de camponeses, que, por causa da ditadura militar, havia sido expulso da USP e, assim, perdido a cátedra. Falou isso para um grupo de agricultores pobres, ignorantes e estupefatos, empurrados pelas lideranças pefelistas locais a um galpão a servir de tribuna ao grande sociólogo do Plano Real. Uns riram, outros se entreolharam, eu gargalhei: “perder a cátedra”, naquele momento, diante daquela gente simples, soou como uma espécie de abuso sexual recorrente nas cadeias brasileiras. Mas FHC não falava para aquela gente, mas para quem se supunha dono dela.

Hoje, FHC virou uma espécie de ressentido profissional, a destilar o fel da inveja que tem do presidente Lula, já sem nenhum pudor, em entrevistas e artigos de jornal, justamente onde ainda encontra gente disposta a lhe dar espaço e ouvidos. Como em 1998, às vésperas da reeleição, quando foi flagrado em um grampo ilegal feito nos telefones do BNDES. Empavonado, comentava, em tom de galhofa, com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, da subserviência da mídia que o apoiava acriticamente, em meio a turbilhão de escândalos que se ensaiava durante as privatizações de então:

Mendonça de Barros – A imprensa está muito favorável com editoriais.

FHC – Está demais, né? Estão exagerando, até!

A mesma mídia, capitaneada por um colunismo de viúvas, continua favorável a FHC. Exagerando, até. A diferença é que essa mesma mídia – e, em certos casos, os mesmos colunistas – não tem mais relevância alguma.

Resta-nos este enredo de ópera-bufa no qual, no fim do último ato, o príncipe caído reconhece a existência do filho bastardo, 18 anos depois de tê-lo mandado ao desterro, no bucho da mãe, com a ajuda e a cumplicidade de uma emissora de tevê concessionária do Estado – de quem, portanto, passou dois mandatos presidenciais como refém e serviçal.

Agora, às portas do esquecimento, escondido no quarto dos fundos pelos tucanos, como um parente esclerosado de quem a família passou do orgulho à vergonha, FHC decidiu recorrer à maconha.

A meu ver, um pouco tarde demais.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Fim de mini temporada

Estaremos finalizando a mini temporada que fizemos no Galpão das Artes de Antígona agora nos dias 21 e 22 de novembro.

Está muito divertido acompnhar a diferença de público e o que podemos mudar após as apresentações. O teatro é incrível porque só acontece com a troca com a platéia. E ela está muito generosa.

Nesse momento, queremos trocar exatamente como fizemos pra estréia. Se houver mudanças, serão poucas mas importantes para conseguirmos nos divertir mais.

Acho que agora é dar o máximo para que possamos fazer o melhor possível e curtir aquilo que mais gostamos que é estar em cena, mostrar o trabalho e conquistar novos caminhos.

Que venham.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A direita de Suzano se Arma

A Direita desse país está se armando. Dessa vez não é somente com armas de grosso calibre ou de pistoleiros espalhados pelo Brasil afora, ou ainda dessa mídia comprada que, como a chama Paulo Henrique Amorim, a Midia Golpista Brasileira docemente ilustrada nessa fotinha acima.

A arma do momento da direita é a desestabilização democrática - que aliás sempre foi um subterfúgio a suas reais intenções de poder - em qualquer esfera democrática: Federal, Estadual e Municipal.

A CPI da Petrobrás e a tentativa do controle sobre as operações do Pré Sal, além das outras manobras de ligar o presidente Lula a algum tipo de terrorismo internacional e a qualquer outra coisa esquisita que aconteça no mundo, já é uma arma usada pela direita (DEMo, PFL, PTB, PSDB - é tudo a mesma coisa) para tentar desestabilizar a campanha de 2010.

No Estado de São Paulo, José Serra investe mais em propaganda do que em projetos. Aliás, o Rodoanel é o único projeto do PSDB pro Brasil. Vai dar dó deles quando ele for concluído. O que farão?

Mas no município tambem estão articulados. Em Suzano, enquanto eu escrevo esse texto, a direita está tentando dar um golpe - isso mesmo, um golpe - na democracia tentando cassar atavés de uma manobra burocrática o mandato legitimamente eleito e reeleito na cidade do prefeito Marcelo Cândido - PT.

Todo mundo sabe que o grande safado dessa história é o mandante de todos os crimes cometidos nessa cidade que foi o Sr. Estevan ...ahhh meu amigo...você há de viajar pra longe em breve.

O que está em jogo, em todo o Brasil um projeto político que já mostrou avanços. Não transformações fortes e rasantes, mas mudanças importantes para a população da cidade de Suzano também.

Com essa votação que será da rejeição, agora resta ir pra luta. Bater a cabeça encima desses medíocres paus mandados do Camarão e ir pro contra ataque.

Suas armas, meus amigos já são conhecidas, mas as nossas, apesar de saberem quais são, ainda tem muita balha na agulha.

Aguardem.

domingo, 8 de novembro de 2009

Fim de semana incrível

Foi muito bom conseguirmos compartilhar essa apresentação com alguns amigos tão queridos.

E com os amigos dos amigos também.

Mesmo com o calor forte que fazia dentro do Galpão, fizemos um encontro muito delicado e não podia dar outra: trocas fundamentais que nortearão todas as nossas apresentações a partir de hoje.

Como é bom saber que sempre haverá com quem contar na hora da insegurança, no momento em que parece que o texto vai sumir da cabeça, quando você testa aquele gesto e não sabe se vai funcionar, ou quando esquece de dar o gesto. O que sabemos é que essa mistura deu um caldo que somente em estréia se dá.

Realizar essa apresentação significou muito para nós porque sabemos que somente com a troca com a platéia é que conseguimos efetivamente saber para onde podemos avançar nas cenas.

Acho que podemos comemorar - e comemoramos - esse momento tão especial pra todos nós.

Estaremos lá agora esses fins de semana em temporada para procurarmos nos divertir mais e mais.


Agora, o jeito é divulgar a peça, nos preparar cada vez mais e procurar perceber as alterações que a peça permite em cada espaço onde estivermos.

Sorte para o Teatro da Neura, agradecimentos para todos que estiveram conosco nesse fim de semana e um aviso aos que não foram ainda: Já começaram as danças!!!


sábado, 7 de novembro de 2009

Não podia Faltar


Não podia faltar a ansiedade de querer antever as respostas que só virão a partir das 18h, ou 19h, ou 20h, ou 21h, ou depois;

Não podia faltar o olhar radiante de cada um que estará lá a partir das 14h no Galpão das Artes;

Não podia faltar os sorrisos (sorrisos!) histéricos que nada mais é que uma mistura da ansiedade de chegar logo a hora da sirene, com a possibilidde de mais uma semana para ajustar - sempre - os últimos detalhes;

Não podia faltar a incerteza dos detalhes de luz;

Como também não podia faltar a lembrança dos amigos queridos que são sempre imprescidíveis para nós;

Como esquecer as rusgas do processo? Basta uma estréia!. O dia da ESTRÉIA!

O que fazer quando acabar a apresentação de hoje? Quem sairá primeiro do camarim?

De que tamanho será o nosso sorriso? Haverá sorriso? As lágrimas podem contar como sorriso?

O que poderá ser substituído por outra coisa?

Vai saber o que acontecerá em breve. Pra você que está lendo isso antes das 20h, saiba que em Suzano, 8 artistas estarão inseguros e por isso mesmo com toda a sua energia para fazer a maior apresentação da trajetória desse grupo. Alguns estarão lá pra conferir; outros em outros dias.

Mas hoje, 07 de novembro de 2009, haverá um encontro inesquecível.

Sim, meu amigo: estréia é estréia.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Ansiedade da Estréia



Fico me lembrando das outras estréias do Teatro da Neura e constato que nunca o grupo esteve tão envolvido nesse clima - ou talvez só a primeira peça "E Não Vos Deixeis Cair em Tentação". Seja lá como for, é perceptível o entusiasmo para essa apresentação.


Então, quando alguma pessoa do grupo te convidar pra ver a Estréia de Antígona não se assuste: é o impulso mesmo. É a vontade de compartilhar esse processo tão longo, duro e precioso.


É porque sabemos que sem a platéia não há troca e é isso que precisamos.


Nesses últimos dias que antecedem o apresentação, as pessoas vem comentar naturalmente. Isso nos deixa muito orgulhosos. Sabemos que a curiosidade aumenta, principalmente porque com o reconhecimento vindo do Ministério da Cultura, é natural que todos queiram saber e ver de perto o que é isso.

E nos enche de orgulho saber que um selo dessa natureza é respeitado pela população. Quem bom compartilhar isso com os amigos e colegas do Alto Tietê.

Serão momentos inesquecíveis.

III Mostra de Artes Cênicas do OPERETA

Apesar da ajuda sempre complicada da Prefeitura de Poá e da cidade não ter nenhum rastro de que fará uma política cultural decente para a cidade, a Associação Cultural Opereta está realizando a III Mostra de Artes Cênicas.

Com uma programação ótima - onde mesclam espetáculos da região com a da cidade de Sâo Paulo - a população de Poá e região poderão apreciar grandes apresentações e mostrar para o então prefeito Testinha (PDT, PSDB, DEMo, PFL - é tudo a mesma coisa) que cultura é um patrimônio que não pertence a um gestor público: pertence a seu povo.

Sua manifestação é efetivamente independente das querências do governante. Obviamente que ele desconhece isso porque é retrógrado, conservador, reacionário e autoritário - como os seus antecessores Roberto Marques e Eduardão.

Por isso, a resistência do Opereta é fabulosa. Se fazer arte no Brasil melhorou um pouco depois da gestão LULA, em Poá só piorou. Resta a nós, artistas locais, fortalecer esse movimento para que não deixemos que governantes como a desse senhor desgastem o imaginário popular que luta para trabalhar e também para se divertir.

Agora, é prestigiar a Mostra do Opereta e fortalecer as manifestações artísitcas da região que nunca estará a salvo enquanto governantes atrasados como esse aí estiverem no poder.

Força, energia e muuuito gás pro pessoal do Opereta e seus apoiadores.

pra programação entrem no blog:
www.mostraopereta.blogspot.com

Santa Madrugada da Estréia

Com os encontros de trabalho nas madrugadas, ganhamos confiança para acertar detalhes que estavam faltando. Foram horas difíceis pois o elenco, depois de um dia inteiro de atividades, ainda era cobrado a dar o máximo de si numa montagem onde todos devem colocar seu corpo a disposição do jogo ininterrupto que é proposto.

Mas também serviu para trabalhar a exaustão e impedir que a nóias fossem maiores - não que não tivesse aparecido - mas serviu pra gastar a energia da nóia para a energia do trabalho e força pra continuar.

Hoje, o grupo percebe mais do nunca a importância de estar a beira de uma estréia. Desde Vidros, o grupo não estreou nenhuma peça e parece que tínhamos perdido um pouco dessa sensação. Agora com Antígona, essa responsabilidade é retomada e todos os meses de trabalho ininterrupto será trocado com a platéia que estará presente.

A estréia - que será tratada num outro tópico - deverá ser muito celebrada. Nos meses que ficamos juntos, tivemos que passar por várias dificuldades e, por conta disso, outras tantas superações. Num processo onde a contextualização política para trazermos esse espetáculo a tona foi intenso, seria natural que algumas pessoas saissem, que nem todos sacassem a responsabilidade do seu personagem e da sua importância para o outro em sala de ensaio.

Agora, com os detalhes prontos, os ensaios já resolvidos na nossa cabeça, o senso de responsabilidade em dia, o cenário, figurino, maquiagem e acessórios finalizados, a tranquilidade só será quebrada pela ansiedade da estréia.

Mas isso já será um outro assunto.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Antígona de Sófocles, do Neura

Dia 07 o Teatro da Neura estreará Antígona, uma tragédia grega escrita em 441 a.C. por Sófocles. Tanto o autor como a peça é tida como uma das mais mportnt6es da dramaturgia ocidental de todos os tempos.

Daqui, até o dia da estréia, todos os escritos serão sobre o processo que nos levou a motar esse espetáculo. Acho que, dessa forma, quem ler, poderá curtir melhor a peça e compartilhar conosco as conquistas, perdas, chateações e angústias que nos acompanharam. E, nessa última semana, acompanharão a ansiedade que já é uma presença a mais na sala de ensaio dos integrantes do grupo.

Nessa reta final só me vem a lembrança o início como se o processo estivesse morrendo e assim a gente fica lembrnado da infâncias das coisas. E a nossa infância desse processo se deu desde o momento que estávamos sentados escolhendo qual seria nosso próximo espetáculo.

E a partir disso tudo, pude ver o quanto de vaidade e ego de um lado travou uma luta ferrenha contra a curiosidade e vontade de dar certo do outro. A turma da curiosidade venceu. Pra variar, o processo expulsou aqueles que não estavam preparados pra ultrapassá-lo.

E digo, meu amigos curiosos que lêem esse sutil texto: a arte expulsa mesmo. Não é f´cil superar princípios e criar novos; não é fácil superar nossas vaidades e desejos a favor de um projeto maior que nós; não é fácil admitir que, num projeto sério, você não será o mais importante; não é fácil deixar a "tentação" de passar por alguns momentos individuais mais gostosos em troca de um jeito coletivo de viver muitas vezes pouco confortável. Sim, não é fácil

E foram com essas dificuldades - algumas esmiuçadas por aqui nessa série - que fizeram de Antígona o projeto mais importante do Teatro da Neura. Não é a toa que conquistamos prêmios e reconhecimentos.

Agora virá o mais importante: a troca com a platéia.

Aguardamos você lá dia 07.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conferência Municipal de Mogi, com pouca adesão, aconteceu

O que era esperado aconteceu: a Conferência Municipal de Cultura Mogi das Cruzes e a pouca adesão por parte dos artistas e população.

Apesar de saber que pouca gente se interessa por discussões mais pensadas sobre as coisas, vale lembrar que, quando a administradação do Sr. Marco Bertaiolli (DEMo, PFL, PSDB - é tudo a mesma coisa) iniciou, a Secretaria de Cultura chamou uma conversa com a classe artística para conversar e compreender o que queriam. Bem, aquilo já era uma forma de Conferência - ou estou enganado? - mas, como já era previsto por várias pessoas, era apenas uma chuva de verão: vem com tudo mas passa rapidinho e volta tudo ao normal logo depois.

Com o passar do tempo nada aconteceu com a Secretaria. Aliás, aconteceu. Houve, por força pessoal do prefeito, uma tentativa de fazer a Virada Cultural na cidade mesmo sem o interesse do Governo do Estado - vejam só! - e curiosamente não houve adesão do público e, apesar da mídia omitir, o CEMFORPE deu pane na rede elétrica por mais de 1 hora até que alguém arrumasse deixando as crianças que se apresentavam e o público presente meio que sem saber o que acontecia.

Depois disso, nada de muito sério ou que representasse que a Secretaria de Cultura estava interessada no que os artistas necessitam.

Daí para pouca adesão na Conferência não precisa muita coisa. A classe pode não ser o exemplo de organização mas também não é idiota. Adere quando percebe que o diálogo será respeitado.

Ora, porque será que na Conferência de Suzano 322 pessoas participaram e em Mogi pouco mais de 70? Contando com os funcionários!! Vale uma reflexão mais profunda.

Mas nem tudo foi ruim.

Quem foi colaborou, fez usa parte, contribuiu e acreditou que é imprescindível participar para resistir contra o descaso e a arrogância que assola administrações públicas no Alto Tietê. Propostas bem intencionadas e que indica que as pessoas estão atentas naquilo que realmente podem ajudar a melhorar políticas públicas.

Há muito trabalho a fazer e a luta é para que a administração não leve as propostas somente como algo que não lhe compete. Dessa vez, vira documento e para os que foram, tenho certeza que a politização ficou mais ampla e forte.

Parabéns para a Helizete e Nicoliche por terem sido escolhidas como delegadas. Estamos juntos para construir dias mais felizes, mas lúdicos e divertidos. Infelizmente, para esses dias chegarem será preciso muita luta e visão para os dias que estão por vir.

sábado, 24 de outubro de 2009

Quem Quer Ser Professor?



Por Claudio Domingos Fernandes

Você está em dúvida se pretende ou não ser ou continuar sendo professor? Agora você tem um bom motivo para o ser. A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou projeto da gestão José Serra (PSDB) que prevê aumento salarial extra de 25% aos professores que forem bem em uma prova. A partir de agora, um professor da rede estadual de São Paulo terá condições de, ao final da carreira, chegar a um salário superior a R$ 6 mil mensais.

Note bem, meu amigo: Ao final da carreira (cerca de 25 anos) e depois de passar por exames. Não é só, porém caro amigo, para entrar na faixa dos 10% mais bem pagos do país, você precisa manter-se numa mesma escola e ser assíduo.

Isto não será difícil. Basta apenas você escolher uma escola bem situada, com suas estruturas bem conservadas, com seus equipamentos em perfeitas condições de uso, com um bom quadro de professores, tão animado quanto você e bem entrosados, assessorados por uma boa equipe pedagógica e uma qualificada equipe de apoio, e acima de tudo, com um número razoável (20%) de alunos interessados pelo estudo e assessorados pela família. Meu amigo, você tirará de letra: será um professor por excelência.

Mas façamos um exercício: por restrições orçamentárias, apenas 20% do professorado poderá atingir o patamar dos 10% de profissionais mais bem pagos do país. Considerando, pois, que a maior parte do professorado é desqualificada ou descompromissada (e esta é a aposta explicita deste Governo), vamos supor que na pior das hipóteses 30% do professorado chegue ao mesmo nível de excelência que você, mas, pelo projeto apresentado pelo governo, apenas 20% pode ser contemplado com o miraculoso salário de um pouco mais de seis mil reais.

Pois bem, que critério será levado em consideração para contemplar a você e não a outro se ambos estiverem na mesma situação e puderem ser contemplados? É preciso lembrar que o texto aprovado fala de até 20% e “havendo recursos”. Para alguns especialistas, este até abre margens para que o governo estipule outros índices abaixo desta faixa. Uma queda de arrecadação, por exemplo, pode puxar para 15%, 10% o número de beneficiados. Imagine, meu amigo, depois de todo o seu empenho, na hora da merecida recompensa, falta recurso.

Pois bem amigo, reza, faz figa, vá ao terreiro, bate três vezes na madeira e se apegue a todos os santos para que a economia se mantenha estável ou continue a crescer. Outra coisa, caro amigo, você já leciona no Estado, mas não é efetivo, desculpa! Um abraço! É que a promoção poderá ser obtida pelos 130 mil integrantes efetivos do magistério e para os cerca de 80 mil professores temporários que se tornaram estáveis pela Lei 1010 (SPPrev), quando cumprirem quatro anos de seu primeiro vínculo com a Secretaria de Educação como temporários.

O governo e seus papagaios de plantão falam que “as novas regras da promoção tornarão as carreiras do magistério mais atrativas para bons alunos egressos do Ensino Médio”, no entanto propõe um projeto para quem está ao menos dez anos na rede. Um aluno egresso da Universidade hoje só poderá participar deste processo em 2015, se participar do próximo concurso, for aprovado, passar pela escola de Formação do Estado e assumir cargo em 2011.

Este aluno atingirá, considerando que, uma vez empossado, passe pelos posteriores exames e cumpra todas as exigências, a maior faixa salarial por volta de 2036.

Mas voltemos à economia, algo que não entendo e por isso questiono: Supondo que a economia se mantenha estável e o índice de inflação continue nos patamares de hoje, daqui a 2036 qual será o índice acumulado? O que este jovem professor irá receber será em valores corrigidos? Duvido!

Está para terminar o ano, e não tivemos sequer a correção das perdas do último ano. Então eu tenho a impressão que o mais de seis mil reais que o governo promete pagar aos mais bem preparados professores do Estado daqui a 25 anos, se estes fizerem parte do grupo de excelência se houver recursos suficientes se as regras do jogo não mudarem etc, não vá equivaler tanto mais que a remuneração inicial para a jornada de 40 horas semanais, que hoje é de R$ 1.834,85.

Meu amigo, se você ainda quer entrar neste barco, boa sorte. Daqui a 25 anos teremos uma elite de profissionais bem pagos (espero que você faça parte deste time), mas em vias de aposentar no meio de uma maioria de professores com salários defasados e tão ou mais descontentes que o professorado de hoje que não quer apenas receber bem, mas ser respeitado enquanto profissional, tendo as condições dignas e necessárias para cumprir sua função.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Justiça Cassa 13 vereadores do DEMo, PFL, PSDB - tudo a mesma coisa



do Última Instância

O juiz Aloísio Sérgio Resende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, cassou o mandato de 13 vereadores e um suplente da Câmara Municipal de São Paulo acusados de receber doações irregulares de campanha do setor imobiliário. Com a decisão, a Câmara perde quase um quarto de seus 55 membros. Cabe recurso da sentença.

Foram cassados os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Adolfo Quintas Neto (PSDB), Carlos Apolinário (DEM), Carlos Bezerra Júnior (PSDB), Cláudio Roberto Barbosa de Souza (PSDB), Dalton Silvano (PSDB), Domingos Dissei (DEM), Gilson Barreto (PSDB), Marta Freire da Costa (DEM), Paulo Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Ushitaro Kamia (DEM) e Wadih Mutran (PP). Eles também ficarão inelegíveis pelos próximos três anos.

Segundo informações do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), o juiz entendeu que as doações feitas pela AIB (Associação Imobiliária Brasileira) são irregulares. Uma investigação do Ministério Público relevou que a associação seria, na verdade, um braço do Secovi-SP, o sindicato do setor imobiliário, que está proibido por lei de fazer doações eleitorais.

O advogado Ricardo Penteado, que defende nove dos 13 vereadores cassados, afirma que o juiz não faz menção ao Secovi no despacho. Ele nega as irregularidades e diz que recorrerá da sentença. Segundo Penteado, o TRE-SP e o TSE já tem entendimento favorável aos vereadores nesse tipo de caso. "O próprio juiz reconhece no despacho que sua tese é minoritária", ressalta.

Por outro lado, o promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes reafirma que a relação entre a ABI e o Secovi foi a base para a investigação do MP e diz que o magistrado cita o sindicato. De acordo com o promotor, a Associação doou irregularmente R$ 10,8 milhões nas eleições de 2008.

No mês de maio, a AIB firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Promotoria, se comprometendo a não fazer mais doações eleitorais. Com o acordo, a entidade se livrou de ser processada pelas irregularidades.

Outro lado

Procurado pela reportagem, o Secovi informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não ainda não foi notificado sobre a decisão e que não se manifestaria sobre o caso.

Os vereadores Adilson Amadeu e Paulo Abou Anni ainda não retornaram o contato da reportagem. Os advogados de Wadih Mutran ainda não tem um posicionamento oficial e o vereador Ricardo Teixeira está de licença nos próximos 30 dias e só se manifestará a partir do dia 16 de novembro.

Os outros nove vereadores são defendidos por Ricardo Penteado.

Nas representações à Justiça Eleitoral, o MP pediu a revisão da prestação de contas desses vereadores com base no artigo 30-A, da lei 9.504/97, e na lei 64/90, que prevêem a cassação de registro e declaração de inelegibilidade por três anos quando comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos.

Colaboraram Daniella Dolme e Mariana Ghirello.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mostra de Referências é boicotada

Meus amigos, veja só que delícia.

A Mostra de Referências Teatrais de Suzano, que hoje é considerada como um dos eventos mais importantes do Alto Tietê e um dos mais significativos de Suzano por seu olhar, proposta e ousadia, desde que iniciou a temporada desse ano (dia 08 de outubro) está sendo praticamente esquecida pelo jornal O Diário de Suzano.

Bem, não é por ter outra atividade na cidade com esse porte porque não tem; muito menos por ter acontecido algum escândalo político, que não houve.

Então pergunto: o que houve? Por que será que esse jornal não está noticiando um evento pra a população de Suzano e região? O que será que faz esse jornal achar que é fazendo isso que a coloca como uma publicação com responsabilidade e a serviço da população?

Bem, como passei da fase de achar que isso acontece porque as pessoas são assim mesmo, devo achar que é porque faltou dinheiro nos cofres da diretoria. Aquela coisa de tentar forçar veladamente a darmos dinheiro e aí sim eles veiculam.

Palhaçada.

E sabem o que mais me deixa feliz nessa história toda e é por isso que estou aqui escrevendo essas mal traçadas linhas? Porque mesmo com esse boicote besta e infantil, o público está vindo, participando, vendo grandes espetáculos e voltando. O que siginifica que o jornalecozão não está com essa bola toda.

Portanto meus editores desse jornal diário, vocês podem boicotar esse projeto, mas terão que engolir o fato de não serem os únicos detentores de divulgação. Temos um blog, uma Prefeitura que é digna que está acima dessas manobras capitalistas e um movimento de teatro que resiste a essas palhaçadas dessa imprensa que sempre esteve ao lado da direita na hora H e contra a população.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mogi das Cruzes faz Conferência a toque de caixa

Bem, no começo ninguém queria.

O governador de São Paulo José Serra (PSDB, DEMo, PFL - é tudo a mesma coisa) já havia falado em alto e bom som com os representantes de cultura das cidades do Alto Tietê que não fariam a 2ª Conferência Estadual de Cultura tratando o tema até com descaso. Uma vergonha quando falamos do Estado que mais arrecada e que deveria ser o primeiro a dar o exemplo. Mas tudo bem, estamos falando de uma galera meio que reacionária e antiquada mesmo, não me assombra.

O problema é que os artistas desse Estado não são tão passivos assim. No meio de setembro, invadiram a Assembléia Legislativa de SP exigindo que o governo tivesse a coragem de discutir os rumos da Cultura no Estado. Pressionado, o governo cede e chama, a toque de caixa, a 2ª Conferência para o dia 24 de novembro.

Pois bem, foi isso acontecer para que a prefeitura de Mogi das Cruzes também propusesse realizar a sua. Como é subserviente ao que seu patrão quer, teve que programar no estilo "do jeito que dá" a sua Conferência. E nela não está garantido tempo suficiente para as discussões.

Aliás, não está garantido nada.

Com uma Conferência programada praticamente na última hora, pega seus representantes da secretaria municipal de cultura (sim com letra minúscula mesmo) de surpresa e, como é de se esperar de um governo conservador, sem a menor vontade de trabalhar.

Deve ser por isso que o evento vai começar às 12h, que o tempo para a discussão das salas está reduzidíssimo e que não será feita pré-conferências para que os artistas e população se interem do que tá acontecendo fora dos limites geográficos da cidade e efetivamente se colocarem como uma cidade que comemora 450 anos de existência.

Desse jeito, será fácil se os artistas não se comprometerem. É tudo o que eles querem.

Então, como um otimista de olho aberto que sou para a cultura, dentro de meus limites, torço para que os artistas dêem trabalho para a administração do senhor Marco Bertaiolli (DEMo, PSDB, PFL - é tudo a mesma coisa) e coloquem a mão nesse intrumento imprescindível para a construção e politização da classe.

Não dá mais pra sermos manipulados por esses senhores de gabinete que não tem o menor interesse em fazer política cultural e ficam de fantoche do governo do Estado.

urgh!!

Dia 24 de outubro, que Mogi faça história! A sua e não de outros.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Os 30 que faltam por 7



Enfim os 30 que faltam pro 7
Ficava pensando como estariamos quando chegasse esse dia.
Se chegaria.
E se, como estariamos.
Quantos estariam conosco. Vivos.

Não quero. Não vou. Desculpa o atraso. Por que você ta chorando. Acontece. Desculpa o atraso.
Precisa? Precisa! Ta doendo. Machucou. Deixa pra proxima quarta. Não contem comigo. Ta faltando a Ismênia. Desculpa o atraso.Remaneja. TA FALTANDO A ISMÊNIA.
Eu falei que deviamos montar a Falecida!

E todas as malditas crises que permearam TODOS os ensaios.
TODOS os momentos.
E ainda assim faltava a Ismênia.
Cadê a Ismênia?

Qualquer coisa eu decoro e faço, ou faz a Cris, sei lá.
Mas e a Tu?
A Tuane já é irmã da Cibele na serpente, porra!
Põe a Baaaby de peruca.

Só temos poucos ensaios. Precisamos de Luz!

De luz? Boa, tem a Amabile de mogi... A Amabile Luz.
Abemus Ismênia!
Cadê a Ismênia?

Chegou. E só um pouco mais baixa que a Antígona. Mas quem percebe?

"...és mais jovem, menos horrores tens visto..." Fechou. é a irmã mais nova mesmo.
Ela veio.

Figurino pra chegar, quilos de cabelos.
E quase, quase a Esther ficou careca.
Você repetiu quantas vezes pra ela que a manga é longa?

Além do exclusivo gato-boneca-multi-uso-pra-toda-obra-salvador-da-patria que ganhamos do Universo! Respeitosamete adorado como: Baaaaby.
E depois de tanto "crisar", temos apenas 30.
E acreditamos chegar com os 8 até o 7, os mesmos que um dia fizeram parte dos 15.
Imagina só, mas juro que na proxima, não passarão de 4 ou 5...
sei que com 15 não arrisco mais
Porque fazer espetáculo quando completamos 5 não seria fácil.
Antônio e Tuane, sobreviventes do processo

MST não é DEM

Meus amigos. Pra vairar, essa midia que adooooora dizer que o Brasil é uma bagunça e que movimentos como o do MST é um descalabro, transcrevo uma carta do movimento sobre os úiltimos acontecimentos que envolveram o seu nome.

E, gente, por mais que não gostemos de admitir, principalmente os reacionários de plantão que andam com seus carros blindados, queria informá-los que o MST não é assassino como a história de váááários membros do PFL, DEMo - é tudo a mesma coisa.

Segue


Diante dos últimos episódios que envolvem o MST e vêm repercutindo na mídia, a direção nacional do MST vem a público se pronunciar.


1. A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. O resultado do Censo de 2006, divulgado na semana passada, revelou que o Brasil é o país com a maior concentração da propriedade da terra do mundo. Menos de 15 mil latifundiários detêm fazendas acima de 2,5 mil hectares e possuem 98 milhões de hectares. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras.


2. Há uma lei de Reforma Agrária para corrigir essa distorção histórica. No entanto, as leis a favor do povo somente funcionam com pressão popular. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988.

A Constituição Federal estabelece que devem ser desapropriadas propriedades que estão abaixo da produtividade, não respeitam o ambiente, não respeitam os direitos trabalhistas e são usadas para contrabando ou cultivo de drogas.


3. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas, como acontece, por exemplo, no Pontal do Paranapanema e em Iaras (empresa Cutrale), no Pará (Banco Opportunity) e no sul da Bahia (Veracel/Stora Enso). São áreas que pertencem à União e estão indevidamente apropriadas por grandes empresas, enquanto se alega que há falta de terras para assentar trabalhadores rurais sem terras.


4. Os inimigos da Reforma Agrária querem transformar os episódios que aconteceram na fazenda grilada pela Cutrale para criminalizar o MST, os movimentos sociais, impedir a Reforma Agrária e proteger os interesses do agronegócio e dos que controlam a terra.


5. Somos contra a violência. Sabemos que a violência é a arma utilizada sempre pelos opressores para manter seus privilégios. E, principalmente, temos o maior respeito às famílias dos trabalhadores das grandes fazendas quando fazemos as ocupações. Os trabalhadores rurais são vítimas da violência. Nos últimos anos, já foram assassinados mais de 1,6 mil companheiros e companheiras, e apenas 80 assassinos e mandantes chegaram aos tribunais. São raros aqueles que tiveram alguma punição, reinando a impunidade, como no caso do Massacre de Eldorado de Carajás.


6. As famílias acampadas recorreram à ação na Cutrale como última alternativa para chamar a atenção da sociedade para o absurdo fato de que umas das maiores empresas da agricultura - que controla 30% de todo suco de laranja no mundo - se dedique a grilar terras. Já havíamos ocupado a área diversas vezes nos últimos 10 anos, e a população não tinha conhecimento desse crime cometido pela Cutrale.


7. Nós lamentamos muito quando acontecem desvios de conduta em ocupações, que não representam a linha do movimento. Em geral, eles têm acontecido por causa da infiltração dos inimigos da Reforma Agrária, seja dos latifundiários ou da policia.


8. Os companheiros e companheiras do MST de São Paulo reafirmam que não houve depredação nem furto por parte das famílias que ocuparam a fazenda da Cutrale. Quando as famílias saíram da fazenda, não havia ambiente de depredações, como foi apresentado na mídia. Representantes das famílias que fizeram a ocupação foram impedidos de acompanhar a entrada dos funcionários da fazenda e da PM, após a saída da área. O que aconteceu desde a saída das famílias e a entrada da imprensa na fazenda deve ser investigado.


9. Há uma clara articulação entre os latifundiários, setores conservadores do Poder Judiciário, serviços de inteligência, parlamentares ruralistas e setores reacionários da imprensa brasileira para atacar o MST e a Reforma Agrária. Não admitem o direito dos pobres se organizarem e lutarem.

Em períodos eleitorais, essas articulações ganham mais força política, como parte das táticas da direita para impedir as ações do governo a favor da Reforma Agrária e "enquadrar" as candidaturas dentro dos seus interesses de classe.


10. O MST luta há mais de 25 anos pela implantação de uma Reforma Agrária popular e verdadeira. Obtivemos muitas vitórias: mais de 500 mil famílias de trabalhadores pobres do campo foram assentados. Estamos acostumados a enfrentar as manipulações dos latifundiários e de seus representantes na imprensa.


À sociedade, pedimos que não nos julgue pela versão apresentada pela mídia. No Brasil, há um histórico de ruptura com a verdade e com a ética pela grande mídia, para manipular os fatos, prejudicar os trabalhadores e suas lutas e defender os interesses dos poderosos.


Apesar de todas as dificuldades, de nossos erros e acertos e, principalmente, das artimanhas da burguesia, a sociedade brasileira sabe que sem a Reforma Agrária será impossível corrigir as injustiças sociais e as desigualdades no campo. De nossa parte, temos o compromisso de seguir organizando os pobres do campo e fazendo mobilizações e lutas pela realização dos direitos do povo à terra, educação e dignidade.

São Paulo, 9 de outubro de 2009


DIREÇÃO NACIONAL DO MST

Suzano Quer Ver Teatro?


Taí uma pergunta que vem a cbeça quando inicia a Mostra de Referências Teatrais em Suzano. Na sua 5ª edição, logo no primeiro dia, atraiu cerca de 200 pessoas num domingo de feriado prolongado e com uma divulgação boa, mas ainda ralentada.

Para mim isso significa que há uma disposição da população em ver espetáculos na cidade porque já confiam no que a Mostra propõe e sabem que não verão peças pops e de forte apelo popular - para não chamar de populescos.

No domingo, com o espetáculo Cardênio do grupo Folias D´Arte, vi pessoas que não costumam frequentar espaços convencionais da cidade. siginifa que é um público atento, que vê a Agenda Cultural da cidade, lê jornais e fica no aguardo de uma boa oportunidade para sair de casa e curtir alguma coisa de boa como alternativa para a única possibilidade de diversão daqui que é o Shopping (urhg!).

Agora é aproveitar, porque nesse final de segundo sementre teremos várias atrações: em novembro, o Teatro da Neura estréia Antigona, uma tragédia grega de Sófocles. Aliás, tema de matérias futuras; teremos o Festival de Comédia e em dezembro o tradicional Panetone Cênico.

E assim, a população vai perdendo o medo de ver coisas legais na cidade e todos agradecem.

sábado, 10 de outubro de 2009

O Lula é bom mesmo!



Gente, o Lula é o cara mais influente do mundo. Porra, nosso presidente é um cara fudido de bom, desses que fala e o mundo todo escuta. Melhor que o Bono, o Pelé, o Paulo Coelho, o Stallone ou a Gisele. Primeiro, ele vai, coloca a cara a tapa e o Rio ganha as olimpíadas de 2016. Depois, chama o Obama de "o Cara" e o estadista ganha o Nobel da Paz. Com todo respeito Lula (o melhor presidente que o Brasil já teve): Você nasceu com o CÚ virado pra Lua. Quase um Midas.

Acordei hj de manhã com a notícia que Barack tinha sido escolhido prêmio Nobel da paz. Fiquei pensando: qual foi a ação que o cara fez pra receber essa honraria. Não encontrei. Aí, pra não cometer equívocos, procurei alguma notícia que perdi enquanto comprava meu capacete de moto, ou escalava o Himalaia, pra justificar o prêmio. Nada. Fiquei desesperada, pedindo a Deus que alguma luz descesse em mim pra entender o que tinha acontecido. Por último, cheguei a conclusão que o problema era comigo. Não tinha lido direito, tinha sonhado, isso não era verdade. Entrei na net. Era verdade. Enfim, a melhor resposta que encontrei foi a sorte do Lula. Porque, se não for isso, o mundo pode acabar amanhã; eu estou desistindo da humanidade e das pessoas, vou virar ermitão e cortar o meu pênis, pois não quero colocar crianças neste mundo perdido.

O Micheletti ter tirado um presidente eleito pelo povo com a ajuda dos EUA (COM FINS ECONÔMICOS/PETROLÍFEROS), não é absurdo. A ida "na surdina" da secretária de estado Hillary Clinton uma semana antes do golpe de estado para se encontrar com o partido golpista nem é citado. Sou obrigada a ouvir o puto do Bóris Casoy chamar o filho-da-puta de "presidente de fato", como se isso fosse normal. Eu não consigo ver isso e achar que está tudo bem.

Os EUA "desativa" a base de Guantánamo, ativa e "desativa" de novo, como se fosse seu terrítório, sendo o mesmo de Cuba, que está com embargos econômicos da "América" desde 1962. Quer obrigar a pátria de Fidel a instalar a democracia, como se o povo a quisesse. Espalham por aí que o governo Castro é ditatorial e eu não consigo achar isso normal.

O Obama prometeu a retirada imediata do exército americano do Iraque, que é uma afronta ao nacionalismo e soberania de qualquer povo, e não cumpre. Depois, manda mais homens e depois ainda, manda para o senado um orçamento de bilhões para ser aprovado, para a compra de armamentos de guerra. Eu não acho isso normal.

Depois da eleição do Barack, as fronteiras americanas ficaram mais rigorosas e os imigrantes ilegais já estabelecidos na terra do tio Sam foram convidados a se retirar, fechando o cerco policial contra os mesmos. O próprio presidente se esqueceu que seu pai era imigrante ilegal africano quando o mesmo fecundou sua mãe, americana branca e de estrema-esquerda. Normal?

Os EUA até agora não se pronunciaram sobre a diminuição das emissões de gases como assinado no Tratado de Kyoto em 2005. Mas estão preocupados com a POSSÍVEL produção de armas atômicas pelo Irã, querendo também depor um presidente que, com todas as dúvidas possíveis, foi eleito pelo povo. Eu já desisti de tentar achar alguma coisa.

Com a desculpa de combater os "terroristas narcotraficantes", mantém uma base na Colômbia para fazer pressão na Venezuela, que tá cagando e andando para a vontade louca dos americanos de tomar o petróleo venezuelano, pois todos sabem nos EUA essa fonte de energia já está com os seus dias contados. Devo eu estar louca?

Agora, o mais grave: nada está fazendo para resolver a questão Israel-Palestina, e milhares de Palestinos são bombardeados e vivem em campos de concentração, numa situação só comparada com o holocausto, em uma guerra financiada pelos ianques há muito, MUITO tempo.

Enfim, não encontro NENUMA razão sequer que justifique o fato dele ter ganho um prêmio que ERA tão honroso como esse.

Afinal, Barack Obama é o primeiro negro a vencer eleições nos Estados Unidos (OLHA, QUE PUTA AVANÇO), porém é democrata, de classe média, advogado formado em uma das universidades mais moralistas do mundo, homem de bem e o mais importante: é americano. Portanto, nada confiável.

E ao ver a lista de vencedores em anos anteriores a esse, minha vontade de matar uns dez filhos-da-puta e assim fazer alguma coisa que preste pelo mundo só aumenta.

Não é possível que os trabalhos de Nelson Mandela, Shimon Peres e Desmond Tutu sejam comparáveis ao Obama.

Tá.

Respiro.

Enfim, depois de chegar a minha conclusão para esse disparate e não querer perder minha esperança na humanidade, mando um recado para o nosso presidente Lula:
"Porra, Lula, num elogia mais os outros pra ser simpático não. Óia aí o que deu."

Martin Luther King deve estar se revirando no túmulo.

Tuane Vieira
Que não tem pênis, mas adoraria tê-lo pra enfia-lo na boca de algumas pessoas.

ps 1: Pra quem quiser saber os outros ganhadores do prêmio Nobel, aqui está o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_da_paz
ps 2: Será que se eu cortar as bolas do governador paulista eu ganho um Nobel?