
Um fenôemeno bem interessante acontece quando nós, paulistas, vamos a algum outro lugar desse país: pegamos o sotaque rapidamente. Tirando a coisa antropológica que deve explicar isso de uma menira bem mais a lá "Mundo de Beackman", quero me deixar a uma análise poética a partir da organização da delegação paulista na TEIA 2010.
Primeiro: estamos em Sâo Paulo, um Estado governado há pelo menos 20 anos pelos "responsabilidade pra que?" do PSDB, PFL, DEMo - é tudo a mesma coisa.
A partir daí, quase tudo é perdoado né. Afinal, mesmo que tenhamos brigado na Conferência Estadual de Cultura e depois brigado mais ainda para que os delegados eleitos lá fossem pra Conferência Nacional, ainda fraquejamos e deixamos algumas coisas mais complicadas por detalhes.
E essesdetalhes se deram quando fomos nosreunir para discutir as propostas do Estado para a TEIA 2010. Sem nenhuma organização prévia - aliás, pouca coisa que diz respeito aorganização das plenárias foi organizado - os grupos tiveram que se arrumar do jeito que dava.
Tudo bem, compreeendo a liberdade que se deve ter em ocasiões como essa, afinal somos todos jovens, tamo aí pra quebrar paradigmas e protocolos, mas também acho que a organização pode ajudar ainda mais pra que a liberdade de expressão e de ajustar pensamentos seja melhor aproveitada.
Infelizmente isso não aconteceu. Ficamos perdidos em meio a papéias que não chegavam, comissões que não fizeram seus papéis antes do encontro, metodologia inexistente e aí acabada ostrabalho com cópias de resoluções que já haviam sido pensadas na TEIA Estadual em Guarulhos. Um tempo perdido.

E aí a minha grande amiga Tuane Vieira me diz depois: se os Estados já se encontraram no seu lugar de origem e já tiraram resoluções, por que se encontrar novamente aqui em Fortaleza?
Bingoooooo!!!!!!!
Seja lá o que aconteceu, não aconteceu a organização paraque a conversa tivesse sido aproveitada. Ficamos perdidos em meio a documentos, aberturas de software livre e depois do Windows mesmo pra agilizar a coisa e uma conversa exaustiva no saguão do Hotel que levou a gente até as 24h mais ou menos pra decidir se mudávamos uma, duas, ou três palavras de um texto.
Depois, decidimos

E mais uma vez nós, filhos de um Estado pra poucos há anos, aprendemos que sabemos pouco, apesar de termos grandes acúmulos.
E assim levamos um pouco do nosso Estado pra Fortaleza. E Fortaleza nos deixou seu sotaque faceiro.
E ainda restava a penúltima fase: O encontro do grupo de trabalho de Artes Cênicas.
Será que deu caldo?
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