terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Teatro da Neura e suas trocas

Processos a todo vapor. Depois de experimentos, trocas, cenas e mais cenas, é chegada a hora de passar pela primeira troca que vale a pena. Aquela para a qual o teatro existe: o Teatro da Neura realizará, no Sarau da Associação Cultural Opereta, a primeira Leitura Dramática de “Quando as Máquinas Param” de Plínio Marcos.


Ao se tratar de uma Leitura Dramática é fundamental perceber que estará longe da estética, interpretação e pensamento que estamos elaborando para a montagem, mas já é a troca que fará com que o elenco se sinta mais confortável, menos ansioso e onde o público que lá estiver contribuirá para que a gente possa prosseguir com mais confiança.

Essas experiências com leituras dramáticas são sempre bem vindas. Pena que os grupos do Alto Tietê não façam mais diálogos como esse. Lembro-me de uma conversa com Felipe Milani onde ele propôs essa idéia onde textos clássicos e novas dramaturgias e dramaturgos pudessem também mostrar seu trabalho que só tem validade na boca dos atores para lhe dar razão de existir em forma de uma leitura.

As poucas experiências que Suzano já passou foram grandes encontros tendo a chance de até atrair novos públicos e possibilitar discussões que sempre são bem vindas.

Antígona passou por isso antes de fechar o conceito que o espetáculo agrega hoje. Foi após uma leitura dramática da montagem mais recente do grupo que admitimos que estávamos prontos para avançar na produção do espetáculo.

Outras ações no Pavio da Cultura da Secretaria de Cultura de Suzano foram fundamentais para o amadurecimento de grupo e da própria montagem.

Que essa também seja boa, seja tranqüila, seja forte e inesquecível.

Esperamos aqueles que lá puderem estar para prestigiar a leitura como a de outros artistas que brincarão por lá aquilo que para cada um é tão sério.

Se não souber onde fica o Opereta, anota aí: Rua Emilio Ribas, S/N - Centro e Poá - perto do prédio da Telefônica

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