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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

UMA SEDE QUE NOS ENCHE DE ORGULHO

Espetáculo "Viúva, Porém Honesta" de Nelson Rodrigues
Direção de Cibele Zuchi
 Foto de Giulia Martins

Em 2016 a sede do Teatro da Neura - o Espaço N de Arte e Cultura - promoveu mais de 80 atrações abertas para o público. Foi um local onde outros artistas, movimentos sociais e interessados em transformar esse mundo em um lugar melhor se encontraram para colocar as ideias e as práticas no lugar.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ah se todo sequestro fosse assim!



Completamente sintonizado com as movimentações que estão em curso desde o início do Governo Lula no que se refere a luta dos artistas brasileiros pelo protagonismo cultural a que o governo FHC (PSDB, DEM, PFL - é tudo a mesma coisa) quis mostrar impossível, a Cia do Escândalo rejuvenesce com a montagem "O Sequestro do Secretário de Cultura" que vai até o dia 18 de setembro no Galpão Arthur Netto, sede do grupo.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Perguntas a um secretário de cultura sequestrado



Livremente inspirado no título da estréia do espetáculo da Cia do Escândalo "O Sequestro do Secretário de Cultura" que será de 27 de agosto a 18 de setembro sempre aos sábados e domingos as 20h no Galpão Arthur Netto em Mogi das Cruzes sob a direção de Manoel Mesquita Junior.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A mudança é no real e não no virtual



Depois de ler o texto de José Arbex Jr na revista Caros Amigos nº173 "Lulismo Fora do Eixo", me alertou para um fao simples mas que nós, enfiados nessa onda das redes sociais e percebendo as grandes movimentações que se deram nos últimos acontecimentos no Brasil e no mundo por conta das mudanças econômicas que se fazem necessárias e fundamentais, talvez confundimos essas ferramentas e nos iludimos ficando acomodados e nem sabemos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os dois ouvidos abertos



Se é pra faltar paciência, então que se falte em todas as esferas. Dois pesos e duas medidas não convém com manifestações que se predispõe a discutir políticas públicas mais amplas.

Apesar de sensata todas as reivindicações de alguns grupos de teatro em torno de políticas mais salutares para a arte no país e de estarem a fim de fazer um barulho a respeito disso, é no mínimo estranho que tenham uma postura tão radical no que se refere aos encaminhamentos que o Ministério da Cultura está fazendo e simplesmente não comentem a total falta de existência de política cultural séria no Estado de São Paulo que somos obrigados a viver por mais de 20 anos de governo tucano.

E tenho tranquilo que grandes artistas de luta inquestionável estão a frente desse movimento. No entanto é importante percebermos que podemos por mais caldo aí nesse feijão - se é que a panela não está tampada, é claro.

Se houve uma diminuição dos recursos da pasta em âmbito federal, é também grave o descaso com a distribuição dos recursos pra cultura no Estado. O único edital que o governo do Estado oferece é o PROAC. Pra um Estado do tamanho de São Paulo, é uma vergonha os recursos utilizados para essa ação.

Todas as outras ações não tem nenhum respaldo do governo. Projeto Ademar Guerra, Mapa Cultural entre outros é uma ótima idéia do governo mas que, quem arca com todos os custos são os municípios dentro daquela lógica "mas estamos dando tudo já, ainda querem mais?!". 

A independência é uma conquista árdua e devemos estar prontos para o que ela pede que é luta, persistência e coerência com as vontades de todos. E gostaria de ver nesse bolo os movimentos de artistas do Norte/ Nordeste que, pela primeira vez, provaram de políticas culturais e devem estar contentes com os avanços federais. 

Se efetivamente é preciso pagar os editais aprovados a partir do ano passado, é importante ressaltar que o unico edital que o Governo Tucano tem aqui é o PROAC que, todos sabem, se transformou num mercado paralelo de ficha técnica onde nem sempre quem assina a determinada função irá cumprí-la na prática levando porcentagem da grana. Isso sem falar da falta de apoio a grupos da grande SP e interior do Estado que vivem a míngua nesse caso uma vez que, de tão poucos recursos destinados a essa ação, a rotatividade de artistas e grupos gerlamente é bem pouca.

Qual mercantilização é pior que a do neoliberalismo que no detona e que ainda rege boa parte das políticas públicas desse Estado? Quem foi que iniciou a conversa sobre as mudanças da Lei Rouanet? FHC ou LULA? Quem principiou as conversas da PEC 150? FHC ou LULA? 

Lembremos que, quando  José Serra (PSDB, DEM, PFL - é tudo a mesma coisa) entrou como prefeito da cidade de São Paulo, uma das primeiras medidas foi tentar acabar com a Lei de Fomento ao Teatro. Graças a luta e articulação de muitos - mas não todos, sempre - a Lei prosseguiu.

Dessa forma percebemos a importância do movimento, mas sua fragilidade quando se tranca as portas da FUNARTE  que já foi palco de várias tentativas de desmonte pelos outros governos e não por esse projeto que não só revitalizou, como reformou suas dependências que, convenhamos, estava em frangalhos. Impedir artitas de se apresentar é, no mínimo, uma postura anti democrática, facista e diria até mimada pois parece que é ilegítimo querer trabalhar a partir de crítérios que, com certeza 100% dos grupos que estão lá reivindicando mandaram projetos.
Se quer reivindicar, é livre também aqueles que querem fazer seu trabalho. Não é a tôa que todos alí estão se revezando: porque trabalham em outros lugares.
E pra terminar, desejo solidariedade aos nobres que lutam, mas cautela aos equivocados. Nada é unânime e surgiro que leiam as determinações da Conferência de Cultura que nos apontam caminhos bem legais e discutidos em ordem federal e não apenas regional como é a manifestação aqui em São Paulo e SÓ em São Paulo (diga-se de passagem).

Fernandes Junior - diretor do Teatro da Neura
também um lutador e trabalhador da cultura

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O brilho no olho




Assunto delicado essa de fomento a grupos de teatro - ou de arte. 

Fico as vezes vendo videos na internet de montagens de grupos que não são fomentados, patrocinados, quicá apoiados e percebo, ainda, certo brilho no olhar, perdido entre a vontade de fazer um bom trabalho e a técnica que, nesse caso, passa a estar próximo, mas não o mais importante.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Classe, gênero e teatro


Pra quem tiver estômago!

Da Revista Caros Amigos

Por Fernando Kinas

A análise da realidade e dos indicadores sociais brasileiros mostra um quadro alarmante sobre a situação das mulheres: salários inferiores aos dos homens para funções equivalentes; violências de todo tipo, das agressões domésticas aos estupros e crimes considerados passionais; visão sexista dos meios de comunicação, em especial através da publicidade; realização de abortos sem amparo médico ou psicológico por parte do Estado; exploração sexual, inclusive na infância e adolescência; assédio e humilhações no ambiente de trabalho e nas ruas; número insuficiente de creches e de vagas no ensino fundamental (que confinam ainda mais as mulheres ao âmbito privado e doméstico); tráfico de meninas e mulheres; participação desigual nos espaços políticos de representação; desrespeito à livre orientação sexual; ordenamento jurídico discriminatório; jornadas duplas ou triplas de trabalho.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nem toda ressaca precisa ser ruim


Depois de acontecer o 1º Festival de Teatro de Suzano, os grupos resolveram realizar a Ressaca do Festival e se reencontrar para novas apresentações.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Sensação de uma Estréia



A estréia de uma peça é um momento que nunca mais vai acontecer; temos alí tantas variações em jogo acontecendo na mesma hora e ao mesmo tempo que não haverá mais chance de se ver a não ser pela primeira vez mesmo.

E não mudou nessa última semana na estréia das 3 novas peças do Teatro da Neura a saber: Quando as Máquinas Param, Dorotéia e Nova Canaã.

Cada uma com as suas características específicas tiveram seus momentos que só acontecem pelo fato de estarmos lidando com uma estréia. E a platéia - testemunha ocular de tudo o que acontece no palco - é capaz de ver um espetáculo completamente puro na sua essência e liberto de algo já fechado. Será nesse momento - o da estréia principalmente - que as maiores modificações se dará na peça.

Por isso uma estréia é sempre um momento de congregação franca entre platéia e espetáculo. É um ritual onde as vontades, desejos, curiosidades, animação, apreensão, ansiedade se juntam em torno de uma proposta.

Agora, passado esse momento, é chegada a hora de se divertir mais. As trocas continuarão, mas a estréia já é coisa do passado.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A arte e o ser coletivisado

Há uma dificuldade imensa em se manter a estrutura de teatro de grupo. Mesmo em se tratando de uma arte coletiva, tanto na criação, como na concepção e principalmente na exibição, fazer isso em grupo é uma tarefa desgastante e que fragiliza as relações com o passar dos tempos.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Uma memória


Várias histórias acabam em pizza. De encontros entre colegas de trabalho até a impunidade de crimes do colarinho branco. Mas vale dizer que a história que vamos compartilhar iniciou com pizza.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Coletivos corajosos merecem boas estradas


Em um encontro bem prático - coisa rara em encontros com grupos de teatro -  o 1º encontro do Teatro da Pontas promovido pela Associação Contadores de Mentira foi bem bacana.

É importante perceber que devemos seguir por novas formas de comunicação entre si e também com outros. É lógico que a cada encontro que artistas fazem a expectativa é sempre de se organizar em torno de pensamentos que os une.

Em tempos de pura sistematização de formas pré estabelecidas de contato, se aprontar para ir até lugares distantes em busca de relações sejam ela de qual forma se der, já é um avanço.

A luta agora é apenas para que aquelas vontades que cada grupo tem de se relacionar dê certo e assim novas redes, novas experiências, novas manifestações de artes e novos caminhos a se seguir estejam prontos a acontecer.

Sorte para coletivos organizados. Sempre precisam.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Teatro da Neura e o Sarau do Opereta

Neste domingo de fevereiro (06) consolidou-se um sarau de uma das entidades culturais mais importantes do Alto Tietê: a Associação Cultural Opereta. Tendo como base, o elenco do espetáculo Passos da Paixão, o evento que começou lá pelas 18h15 avançou noite adentro e quando chegou ao seu fim lá pelas 22h estávamos todos certos - artistas, platéia e direção presente - que havíamos cumprido uma grande tarefa deliciosamente bem realizada.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Teatro da Neura e suas trocas

Processos a todo vapor. Depois de experimentos, trocas, cenas e mais cenas, é chegada a hora de passar pela primeira troca que vale a pena. Aquela para a qual o teatro existe: o Teatro da Neura realizará, no Sarau da Associação Cultural Opereta, a primeira Leitura Dramática de “Quando as Máquinas Param” de Plínio Marcos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Máquina Roda


Em 2011 o Teatro da Neura deve ter muito trabalho pela frente. E isso se dá e muito pela determinação de fazer essa coisa chamada teatro com tudo aquilo que nele implica. E aí, quando fechamos alguns calendários de ensaios, pré-produção, estréias e pós produção, fico aqui imaginando o quanto que devemos rodar e rodar para conseguir fazer aquilo que gostamos com as pessoas que hoje nos interessam e que se interessam por nós.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Opereta recebe espetáculo de Walter Breda


Em janeiro nunca tem nada não é mesmo? Aquele marasmo de dar dó.
E não é que a Associação Cultural Opereta nos convida para um espetáculo?

Sempre tem algum iluminado a nos salvar do Especial Roberto Carlos, Show da Virada, das bombas de fim de ano que ainda ressoan na nossa cabeça.

Valeu Opereta

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Coisas afins

Para o ano novo o Teatro da Neura deseja a todos novos rumos para o mesmo destino.

Esperamos que consigamos melhorar a nossa profissão, o nosso pensamento e assim construirmos um mundo mais solidário, justo , amigo e atento às suas transformações.

Penso aqui com meus botões que o Ato Falho passará por uma nova cara. Vou ver o que posso fazer pra melhorar a bagaça toda contando sempre ocm os amigos que sempre bisbilhotam por aqui.

Do mais, pra finalizar a última postagem do ano porque ninguém tá com tempo mesmo:

Força, pra nós

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Mostra de Referências Teatrais vai... e nós ficamos


Depois de uma boa Mostra de Referências Teatrais - a 6ª edição - com espetáculos de grande porte e excelência artística, é chegada a hora de colocarnos sobre nós um olhar mais atento.

Hoje estamos numa sinuca de bico perigosa. Sem políticas públicas na região que efetivamente possibilitem que os grupos produzam seus espetáculos sem implorar de joelhos - e mesmo implorando muitas vezes não conseguem - as produções locais tendem a sempre ficar abaixo do esperado e fortalecer a idéia péssima de que "o que vem de fora é melhor do que está aqui e por isso o que está aqui não vale a pena ser prestigiado".

Se as peças servem como referência para nós que conseguimos identificar os avanços no teatro de pesquisa e ao mesmo tempo pode ajudar na formação de público - outro tema importante a ser tratado aqui - quando eles vão embora deixam aqui uma cidade e região com políticas de balcão ou nenhuma política de fomento a produção cultural.

É chegada a hora de refletir sobre a importância na Mostra num momento onde ela, quando nasce da vontade de grupos em trocar estéticas, passa a trabalhar com a mesma lógica sobre a qual lutamos por aqui, ou seja, o que é de fora é melhor.

A luta, que deveria ser de melhorar o olhar dos gestores públicos, passam a valorizar a Mostra como mais um evento e não conseguem entender que ela só tem validade se conseguirmos olhar pra dentro e avaliar o que deve ser realizado para a melhoria dos grupos da cidade.

Já que o poder público não olha para o lado de cá, devemos compreender as nossas causas e sacar que não teremos tempo muito grande pra conseguirmos fortalecer a nossa profissão para nós. Se nós não a defendermos, ninguém a fará.

Acho que é a nossa sina. Mas desconfio que estou pronto para avançar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Suzano comemora o teatro com a 6ª Mostra


Dia 11 de novembro de 2010 começa a 6ª edição da Mostra de Referências Teatrais. Já passou de tudo por essa mostra e sempre é um parto realizar um projeto que, de dimensões de grande evento, tenta contemplar os projetos que, mesmo com reconhecimento de qualidade, ainda preza pelo questionamento da linguagem cênica, da postura de seus fazedores e, acima de tudo, colaborar para a formação do olhar para as artes cênicas.

Sem mais delongas, esse post é pra que vc convide as pessoas, ajude a lotar cada dia que lá estará pasando espetáculos e, quem sabe, colaborar para que o teatro seja mais respeitado e configurado como uma arte efetivamente capaz de transformar se não o mundo, pelo menos alguns indivíduos.

Nos vemos nas filas do Galpão das Artes onde acontecerão todas as apresentações.

Será um grande encontro.

sábado, 30 de outubro de 2010

Carta do Teatro da Neura a Dilma Roussef

Olá Dilma.
Campanha dificil não é mesmo?

Afinal, lidar com um adversário como o Serra não é fácil. Não porque ele é um bom candidato e tal, mas porque a campanha que o PSDB, DEMo, PFL - é tudo a mesma coisa - implantou em 2009 e 2010 exige muita paciência, estratégia e, acima de tudo (principalmente em processo eleitoral) tolerância. Vivemos isso em Suzano também para a eleição que reelegeu Marcelo Candido prefeito da cidade.

Mas queremos que você saiba - nos perdoa essa forma de tratamento mais pessoal - que a confiança que depositamos só nos é possível porque percebemos as grandes transformações que o Brasil passou e não seremos ingratos. O Povo brasileiro não é ingrato. Já foi muitas vezes enganado, traído, deixado de lado, mas quando passa por experiências efetivamente importantes, demonstra sua gratidão também através do voto.

Pela primeira vez o povo brasileiro é capaz de ouvir a palavra projeto ao invés da palavra promessa.

Pela primeira vez o povo brasileiro consegue não entender direito dessa coisa de bolsa de valores, capitalização do pré sal, mas sabe que isso tudo melhorou porque ele pôde comprar TV, DVD, Geladeira, Fogão, Moto, Carro e construir, através de seu trabalho, sua auto estima e dignidade.

Pela primeira vez o povo brasileiro viu seu país sendo reconhecido internacionalmente e, por surpresa da maioria, a conquista de sediar eventos importantes como a Copa do Mundo e Olímpíadas.

Pela primeira vez o povo brasileiro viu o Nordeste tendo investimentos reais que, de um lado proporcionará o fortalecimento da região a médio prazo com desenvolvimento e geração de empregos e também o corte da miséria com programs sociais.

Pela primeira vez o povo brasileiro olhou para o seu presidente e se viu nele.E o povo brasileiro viu muitas coisas pela primeira vez Dilma. E sem sabermos, você estava de perto acompanhando tudo.

É claro que os ricos não gostam disso. Eles sempre vão tentar desmoralizar você porque você é mulher, é amiga do Lula - um cara que eles nunca admitiram mas tiveram que engolir por conta da afinidade dele com o brasileiro - e porque você vai governar pra todos - inclusive pra eles também.

Não nos estenderemos mais a não ser pra dizer que, quando o Teatro da Neura te escolheu como presidente, escolheu por um Brasil forte e que dará exemplo pro mundo ao eleger uma mulher como presidente num país de dimensões continentais e em plena expansão econômica e humana.

Estaremos em boas mãos e sabemos que seremos ouvidos nas nossas reivindicações até porque você sabe que vamos participar desse governo dando uns palpites aí num é mesmo?

E, para não perder o costume: Bye Bye Serra. Que venha Dilma para fazer o Brasil brilhar.
Tinha que ser uma estrela mesmo.

Até a vitória
Teatro da Neura