Com a estréia de Dorotéia, o grupo volta a encenar Nelson Rodrigues e um de seus textos mais simbólicos: Dorotéia. Quando, em 2006 a vez foi de A Serpente e uma encenação aberta a troca da platéia em espaços fora do cotidiano proposto em rubricas, tomamos um susto com a receptividade do público. Habituado a ver Nelson de forma já engessada, ao ver os cubos, arquibancadas, balanço e tudo mais, ficou impressionada.
Dessa vez, com Dorotéia a surpresa veio em forma de lidar com todos os símbolos no talo. força assim a platéia a pensar e lidar com espécies de pessoas não comuns ao cotidiano e, por isso, mais jogadas no campo psicológico.
É o Nelson com a direção nova e, por isso mesmo, com mais vigor, respirante.
Será uma temporada onde a experiência será fundamental para ser apreciada pela platéia que gosta de ir ao teatro e pensar.
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