Dia 07 o Teatro da Neura estreará Antígona, uma tragédia grega escrita em 441 a.C. por Sófocles. Tanto o autor como a peça é tida como uma das mais mportnt6es da dramaturgia ocidental de todos os tempos.
Daqui, até o dia da estréia, todos os escritos serão sobre o processo que nos levou a motar esse espetáculo. Acho que, dessa forma, quem ler, poderá curtir melhor a peça e compartilhar conosco as conquistas, perdas, chateações e angústias que nos acompanharam. E, nessa última semana, acompanharão a ansiedade que já é uma presença a mais na sala de ensaio dos integrantes do grupo.
Nessa reta final só me vem a lembrança o início como se o processo estivesse morrendo e assim a gente fica lembrnado da infâncias das coisas. E a nossa infância desse processo se deu desde o momento que estávamos sentados escolhendo qual seria nosso próximo espetáculo.
E a partir disso tudo, pude ver o quanto de vaidade e ego de um lado travou uma luta ferrenha contra a curiosidade e vontade de dar certo do outro. A turma da curiosidade venceu. Pra variar, o processo expulsou aqueles que não estavam preparados pra ultrapassá-lo.
E digo, meu amigos curiosos que lêem esse sutil texto: a arte expulsa mesmo. Não é f´cil superar princípios e criar novos; não é fácil superar nossas vaidades e desejos a favor de um projeto maior que nós; não é fácil admitir que, num projeto sério, você não será o mais importante; não é fácil deixar a "tentação" de passar por alguns momentos individuais mais gostosos em troca de um jeito coletivo de viver muitas vezes pouco confortável. Sim, não é fácil
E foram com essas dificuldades - algumas esmiuçadas por aqui nessa série - que fizeram de Antígona o projeto mais importante do Teatro da Neura. Não é a toa que conquistamos prêmios e reconhecimentos.
Agora virá o mais importante: a troca com a platéia.
Aguardamos você lá dia 07.
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